ComCiência – Patricia Piccinini traz a questão das mutações genéticas para o território da arte
Uma das novas tendências das artes plásticas é o hiper-realismo, técnica cuja característica determinante é a semelhança absurda com a fotografia, em se tratando de telas e com a própria realidade, quando se trata de esculturas. Curiosamente a arte retorna à imitação da natureza, embora nunca tenha atingido níveis tão perfeitos de reprodução.
A artista australiana Patricia Piccinini trouxe para São Paulo no inicio de outubro sua mais recente série de esculturas tendo como motivo a questão das mutações genéticas para o território da arte. São obras de grande proporção, similar a estrutura do ser humano que impactam o espectador. Suas obras são feitas com fibra de vidro e silicone e cabelos naturais o que o tornam muito real! Com sua primeira mostra individual no país, a artista se destaca por representar esculturas de criaturas bizarras ou humanas em situações nada convencionais.
ComCiência, um neologismo que carrega sentido duplo, conectando consciente e ciência, propõe ao público um percurso narrativo entre esculturas, desenhos, fotografias e vídeos. Suas obras são feitas com fibra de vidro e silicone o que o tornam muito real; o que gera um desconforto nos primeiros minutos ao viajar ao mundo da artista, mas logo conseguimos entender o sentido de tudo, então mergulhamos no seu mundo imaginário muito próximo da realidade.
Apesar de muitos dos seres retratados por ela serem grotescos, os olhares das esculturas são suaves, evitando que o público se assuste com elas e aguçando a curiosidade de quem as vê.
No descritivo da biografia da artista em seu site, informa que Patricia Piccinini chegou à Austrália em 1972 com sua família. Ela estudou inicialmente história econômica antes de se matricular na escola de arte em Melbourne. Desde 1991 seu trabalho foi exibido ao redor do mundo, incluindo a Bienal de Berlim de 2001 e em Canções da Terra em Kassell, em 2000. Sua arte encontrou expressão plena no hiper-realismo. Seu diálogo com a escultura é mais intenso do que somente a semelhança com a raça humana ou tantas outras criaturas que ganham formas.
Piccinini funciona em uma variedade de meios, incluindo pintura, escultura, vídeo, som, instalação e impressões digitais. Ela gosta de explorar o que ela chama ... As distinções muitas vezes ilusórias entre o artificial eo natural '. Os conceitos que sustentam a ciência moderna, como a engenharia genética e outras formas de biotecnologia, parecem fasciná-la. Além de aprecia as ficções e mutabilidade das idéias de perfeição. Os contrastes e as relações que existem entre os mundos naturais, orgânicos e construídos sugerir-lhe o potencial da união da fisiologia humana e do desenvolvimento tecnológico.
Uma das obras mais impactantes é a “Grande Mãe” a escultura construída no meio de uma grande instalação no terceiro andar da mostra que faz os visitantes refletir uma construção moderna da figura materna, embora a contemporaneidade tenha inaugurado novos arranjos para essa função tão sublime e importante no ciclo natural que a função propõe.
A maternidade foi ampliada. As produções e adoções independentes, o encolhimento familiar, mesmo a convicção de que “ser mãe não é pra mim” deram às mulheres um poder antes não experimentado. Independentemente de terem um homem ao seu lado, disposto a compartilhar a paternidade. Mais uma vez são exemplos de resistência em uma sociedade que, embora em transformação, exija da mulher o papel de mãe.
A artista coloca em debate a mulher dos anos primórdios aos dos tempos atuais questionando o amor materno, popularmente tachado de incondicional, já não é o mesmo? O sentimento de uma mãe por um filho é uma construção histórico-social marcada por controvérsias, delineada por aspectos políticos e culturais que emolduram a maternidade ao longo dos anos. A obra evidência o que hoje recai sobre as mulheres a culpa de conciliar maternidade e carreira, há centenas de anos nem sequer existia essa consciência de um amor diferenciado. A escultura primata que amamenta seu filho foi constituída principalmente por silicone e cabelos humanos, como as demais obras.
A princípio o movimento parecia que se esgotaria nessa característica, ou seja, impressionar o espectador com a capacidade do artista em criar uma imagem que pareça primatas com ações e reações humanas. Mas a técnica da artista vem evoluindo seu discurso traçando seu trajeto expressivo em recortes pessoais.
Exposição “ComCiência” acontece no Centro Cultural Banco do Brasil – (CCBB), , na rua: Álvares Penteado, 112,Centro – São Paulo. Os visitantes tiveram acesso em as obras em 12 de outubro e dará continuidade até 04 de janeiro de 2016 – de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h. A entrada é franca mediante aquisição de senha com horário definido no aplicativo da Ingresso Rápido (Apple Store e Google Play) ou na bilheteria do CCBB. Guia Auditivo Complemente sua visita utilizando o audioguia, disponível por meio do aplicativo “CCBB” para celulares (Apple Store e Google Play). Local: Térreo, subsolo, 1º, 2º, 3º e 4º andares.
A artista australiana Patricia Piccinini trouxe para São Paulo no inicio de outubro sua mais recente série de esculturas tendo como motivo a questão das mutações genéticas para o território da arte. São obras de grande proporção, similar a estrutura do ser humano que impactam o espectador. Suas obras são feitas com fibra de vidro e silicone e cabelos naturais o que o tornam muito real! Com sua primeira mostra individual no país, a artista se destaca por representar esculturas de criaturas bizarras ou humanas em situações nada convencionais.
ComCiência, um neologismo que carrega sentido duplo, conectando consciente e ciência, propõe ao público um percurso narrativo entre esculturas, desenhos, fotografias e vídeos. Suas obras são feitas com fibra de vidro e silicone o que o tornam muito real; o que gera um desconforto nos primeiros minutos ao viajar ao mundo da artista, mas logo conseguimos entender o sentido de tudo, então mergulhamos no seu mundo imaginário muito próximo da realidade.
Apesar de muitos dos seres retratados por ela serem grotescos, os olhares das esculturas são suaves, evitando que o público se assuste com elas e aguçando a curiosidade de quem as vê.
No descritivo da biografia da artista em seu site, informa que Patricia Piccinini chegou à Austrália em 1972 com sua família. Ela estudou inicialmente história econômica antes de se matricular na escola de arte em Melbourne. Desde 1991 seu trabalho foi exibido ao redor do mundo, incluindo a Bienal de Berlim de 2001 e em Canções da Terra em Kassell, em 2000. Sua arte encontrou expressão plena no hiper-realismo. Seu diálogo com a escultura é mais intenso do que somente a semelhança com a raça humana ou tantas outras criaturas que ganham formas.
Piccinini funciona em uma variedade de meios, incluindo pintura, escultura, vídeo, som, instalação e impressões digitais. Ela gosta de explorar o que ela chama ... As distinções muitas vezes ilusórias entre o artificial eo natural '. Os conceitos que sustentam a ciência moderna, como a engenharia genética e outras formas de biotecnologia, parecem fasciná-la. Além de aprecia as ficções e mutabilidade das idéias de perfeição. Os contrastes e as relações que existem entre os mundos naturais, orgânicos e construídos sugerir-lhe o potencial da união da fisiologia humana e do desenvolvimento tecnológico.
Uma das obras mais impactantes é a “Grande Mãe” a escultura construída no meio de uma grande instalação no terceiro andar da mostra que faz os visitantes refletir uma construção moderna da figura materna, embora a contemporaneidade tenha inaugurado novos arranjos para essa função tão sublime e importante no ciclo natural que a função propõe.
A maternidade foi ampliada. As produções e adoções independentes, o encolhimento familiar, mesmo a convicção de que “ser mãe não é pra mim” deram às mulheres um poder antes não experimentado. Independentemente de terem um homem ao seu lado, disposto a compartilhar a paternidade. Mais uma vez são exemplos de resistência em uma sociedade que, embora em transformação, exija da mulher o papel de mãe.
A artista coloca em debate a mulher dos anos primórdios aos dos tempos atuais questionando o amor materno, popularmente tachado de incondicional, já não é o mesmo? O sentimento de uma mãe por um filho é uma construção histórico-social marcada por controvérsias, delineada por aspectos políticos e culturais que emolduram a maternidade ao longo dos anos. A obra evidência o que hoje recai sobre as mulheres a culpa de conciliar maternidade e carreira, há centenas de anos nem sequer existia essa consciência de um amor diferenciado. A escultura primata que amamenta seu filho foi constituída principalmente por silicone e cabelos humanos, como as demais obras.
A princípio o movimento parecia que se esgotaria nessa característica, ou seja, impressionar o espectador com a capacidade do artista em criar uma imagem que pareça primatas com ações e reações humanas. Mas a técnica da artista vem evoluindo seu discurso traçando seu trajeto expressivo em recortes pessoais.
Exposição “ComCiência” acontece no Centro Cultural Banco do Brasil – (CCBB), , na rua: Álvares Penteado, 112,Centro – São Paulo. Os visitantes tiveram acesso em as obras em 12 de outubro e dará continuidade até 04 de janeiro de 2016 – de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h. A entrada é franca mediante aquisição de senha com horário definido no aplicativo da Ingresso Rápido (Apple Store e Google Play) ou na bilheteria do CCBB. Guia Auditivo Complemente sua visita utilizando o audioguia, disponível por meio do aplicativo “CCBB” para celulares (Apple Store e Google Play). Local: Térreo, subsolo, 1º, 2º, 3º e 4º andares.
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