Em clima de campanha e tudo não passa de uma jogada de marketing

Muitos acreditam que a intenção do prefeito Genário Rabelo, “Geo”, em anunciar a redução de seu salário, do vice e dos comissionados na ultima terça-feira (03/11), não passa de uma grande jogada de ‘marketing’. Da forma como tudo foi feito, anunciando os cortes sem discussão do tema com a Câmara e sem seguir ao pé da letra o que diz a legislação orçamentária, além de ser uma ação não isolada. Da mesma maneira que a Presidente da Republica Dilma Rousseff (PT), anunciou em outubro, a reforma ministerial, e anunciou a redução de 10% no seu próprio salário, além do salário do vice-presidente Michel Temer e dos ministros, vários prefeitos adotaram a mesma postura com objetivo de reduzir o impacto negativo de suas gestões e imagem diante seus eleitores.

Assim como em alguns municípios do Brasil, o atual prefeito de Canudos não teve alternativa: Teve que reduzir os salários para amenizar os problemas e fazer sobrar algum dinheiro para emergências, ou então cancelar reajustes de salários e verbas de gabinete anteriormente aprovadas, além de tentar amenizar diversos gastos desnecessários com viagens. Conforme nota publicada nos sites e blogs da região.

No jogo político em conjunto com as estratégias de Marketing é comum ver candidatos como humildes e “do povão” é talvez a forma de marketing mais banal que existe, chegando ao ridículo de políticos irem para comunidades carentes apenas para serem fotógrafos segurando bebês e dando as mãos para desconhecidos! Mas a jogada nesse momento é voltada a crise econômica do país e a redução de salário é a joga Xeque-mate do momento. Basta conferir algumas cidades listadas abaixo!

“Prefeito de Camaçari reduz o próprio salário para combater queda na arrecadação” BN Municípios

“Irecê: Prefeito segue tendência e reduz próprio salário” BN Municípios

“Prefeito de Ilhéus reduz o próprio salário em 40 por cento” Uniões dos Municípios da Bahia

“Para conter crise, prefeito de Mundo Novo reduz seu próprio salário” Calila Noticias.

São muitos os municípios que adotaram essa medida, o prefeito “Geo” não é o primeiro, e a redução do próprio salário está distante de ser uma atitude de redução de custos apenas, uma vez que se faz necessário a publicação num contexto que coloca os gestores como salvadores da pátria.

“Nós eleitores desejamos algo mais claro, números e resultados, não basta anunciar nas mídias locais, e  achar que vamos nos comover. E os números reais, esses ficam de baixo dos tapetes” e dispara; “ Na verdade os políticos deveriam assumir os cargos públicos por amor e não por seus salários exorbitantes! Eles tentam fazer dessa redução de salário uma ação estratégica de marketing e tentam se autopromover, isso tudo me faz ter ainda mais nojo da política em nosso país” finaliza à Canudense.

A grande verdade é que “nem tudo é o que parece”, portanto é essencial permanecer sempre com os olhos bem abertos. Observe, avalie afinal nem sempre as melhores intenções de fato são as “MELHOES PARA TODOS”, algumas pessoas são exatamente o que aparentam ser independente da imagem que pretendam construir.


A onda de redução teve inicio em julho de 2015 em Santo Antônio da Platina, no Paraná. Indignada com o alto salário do prefeito e vereadores, uma moradora mobilizou a cidade. O interessante é que os ganhos dos vereadores passaram de R$ 4 mil para R$ 970 reais.

“Há um apelo da sociedade pela redução do gasto público e os prefeitos querem dar o exemplo, mas é apenas um gesto político” afirma o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkosk.

A partir de então diversos municípios do Brasil aderiu ao movimento. Não há números oficiais, mas a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima que mais de 200 prefeitos já diminuíram os próprios salários.

De acordo com informações da União dos Municípios da Bahia (UPB), diversos prefeitos se reuniram no mês de setembro em luxuoso resort do litoral norte baiano e foi alvo de muitas críticas, quase 200 prefeituras baianas estão com salários atrasados e muitas delas terão dificuldade de cumprir com o pagamento do 13º salário do funcionalismo público fazendo necessária a redução do próprio salário e dos contratados, em alguns casos havendo demissão.

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