Resenha do livro "Tudo o que Mãe Diz é Sagrado", da escritora Paula Corrêa
Falar sobre este livro é ao mesmo tempo difícil e um grande aprendizado. Difícil, pois retrata muito da vida entre a relação “amor, morte e maternidade”, e da sua complexidade no momento da partida que envolve esses três universos, ou seja, da morte ocorrendo à ruptura “Ser que ama com o ser amado”. Um aprendizado, pois é uma história fascinante, que envolve o amor de uma filha por sua mãe, a perda através da morte, e o conceito da palavra amor através de um ato inestimável, de um transplante de fígado, mesmo que o resultado final seja a partida eterna. Então que a escritora externa seus sentimentos de dor através do livro: Tudo o que Mãe Diz é Sagrado.
A Obra começa com um texto, falando sobre a estação de outono, e do que dela pode-se aproveitar principalmente sozinho no aconchego da casa, momentos banais do dia a dia, e que ao praticá-los nos transmite paz, e acima de tudo, nos proporciona o sentimento de bem estar. E poxa, o quão isso é verdade! Escolhemos, muitas vezes, nos ludibriar, em busca de uma felicidade que muitas vezes esta diante de nós, e que somente na perda conseguimos sentir o verdadeiro sentido, a importância da presença do ente querido em nossas vidas. Como acontece com a personagem deste livro e com a autora que fundem em um único personagem “Paula Corrêa” e consequentemente a dor é inevitável, múltipla e avassaladora, porem o aprendizado, essa você vai sentir ao decorrer da leitura.
Assim como a vida, a morte também traz aprendizado, riqueza de sabedoria, como constataremos com a leitura do livro. E no final, as palavras, as frases e as metáforas se encaixam e começam fazer sentido, nos fazendo compreender que tudo faz parte do percurso natural, ainda que a morte pareça o final de tudo, a vida aqui, agora! Permanece seguindo... Tudo contribui para o crescimento e a elevação não apenas da própria autora, mas também dos leitores. Claro, cada um com suas vivências que submergem a suas experiências através de uma história de amor extremamente sublime e universal que é o “amor materno”, capaz de nos fazer mergulhar no labirinto do suicídio e nos salvar ao mesmo instante, retomando o suspiro e fôlego da vida, ainda que muito desses cenários, enredos e roteiros escrito por Paula sejam em uma São paulo frenética e turbulenta que nos movimentam a olhar para o nosso próprio mundo de maneira intimidadora capaz de nos transformar em pessoas excêntrica e egoístas, então que a autora na verdade lança a reflexão que não é a cidade, mas sim, as pessoas que alí moram, em seus mundinhos as tornam oque aparentemente nos faz acreditar serem as grandes centros urbanos o vilão de tudo isso.
Então, ao nos permitir entender a dor narrada em palavras subliminares somos teletransportado ao tempo e ao momento em meio cenários a entender personagens narrados ali, mas que pode ser aqui, lá, amanhã ou agora... Havendo a possibilidade do “Permitir” no sentido de ver tudo que esteja ao nosso lado! Próximo! E enxergar além do que os olhos nos permitem ver, é altamente provável que o leitor escolha suas histórias, sejam elas em palavras lentas ou rápidas, melodias compassadas ou ritmadas ou num simples audiovisual, o importante e se permitir a leitura para que venha a reflexão. O motivo é simples: nós todos começamos a nos permiti, conhecer uma história que não a nossa, a partir do momento em que nos deparamos com ela e nos identificamos.
E para tal façanha a capa intencionalmente, em geral, é o primeiro contato que o leitor tem com o livro a se permiti a leitura ou simplesmente a negar, pois se trata de uma escolha! Nesse momento o óbvio às vezes se torna o improvável, é que geralmente os títulos são escolhidos não porque se conhece o escritor ou a obra, e sim porque a capa tem o poder de chamar a atenção. Talvez aí, Paula tenha mergulhado entre tantas emoções e sensações se fazendo presente e constante na escrita, e ao retornar o fôlego constata que assim como o miolo, a diagramação, a capa, é tão importante como tal.
A figura da mãe segurando a mão de sua pequena filha na infância em um belo campo condiz com a beleza da narrativa do livro que pode atrelar a tantos outros títulos e histórias, mas não nos leva querer conhecer a profundidade desta em especial sem antes conhecer a trajetória de vida da autora. Então é quando passamos da capa que nos deleitamos diante o tema, a morte e o amor materno. Tratado com uma delicadeza, que instiga pagina a pagina descobrir o que vai acontecer. E ainda mais, ao chegarmos ao final da leitura e saber o que de fato aconteceu. É verossímil e traz a reflexão sobre a existência nessa vida.
Tudo o que Mãe Diz é Sagrado, publicada pela editora; LEYA BRASIL é um livro que fala sobre amor, mas que toca muito no saber amar. No aprendizado de amar alguém verdadeiramente, de compreender a vida e dar valor as pessoas que amamos e lutar por essas pessoas em vida. De se encantar com alguém, e querer sua felicidade, sem prendê-lo ou subjuga-lo a seus desejos egoístas e tão distantes do amor. Amar tem que ter liberdade, libertação, escolha, descoberta de si mesmo, doação ao outro... E tudo o que vem junto do amor é felicidade, mesmo que depois da morte.
Com personagens comuns, como nós, que cometem erros e acertos, decepcionam; pessoas que ajudam uma as outras com o frescor da ingenuidade sem querer nada em troca, outros que se deixam levar por suas ilusões, por sentimentos e pensamentos, mas que se desiludem e aprendem cedo ou tarde como manda a lei da vida. Personagens que vivem, amam... E personagens que trazem uma visão com a qual é impossível não refletir e aprender, como Cris (aquela pessoa que nos liga e que nos empresta um livro de poesia no momento que se tornara eterno) e seu companheiro fiel, seu cachorro (Astor). “Gostei muito desses dois personagens, pelas suas reflexões, atitudes”.
Assim como a autora, acredito que podemos amar alguém, mas que pouco a pouco, vamos aprendendo lidar com a dor da perda e assim podemos melhorar nosso amor, aceitando conceitos e nos inspirando para a melhora e para a alegria do outro. Amar é um ato divino. E tenho certeza de que autora Paula Correia; e volto a repetir, os leitores aprenderam muito mais com a experiência e leitura deste livro não ficção.
O livro nos faz acreditar que ainda podemos alcançar voos muito belos e cheios de aprendizado, pois sempre temos algo inacabado a ser restaurado; o amor paterno perdido, o casamento destruído, a partida de um filho antes mesmo de sair do ventre da mãe ou a partida da figura materna como se resume a frase de Paula em mais uma de suas entrevistas, está em ritmo de coletiva. “Minha mãe deixou algumas coisas inacabadas. Eu sou uma delas.”
A Obra começa com um texto, falando sobre a estação de outono, e do que dela pode-se aproveitar principalmente sozinho no aconchego da casa, momentos banais do dia a dia, e que ao praticá-los nos transmite paz, e acima de tudo, nos proporciona o sentimento de bem estar. E poxa, o quão isso é verdade! Escolhemos, muitas vezes, nos ludibriar, em busca de uma felicidade que muitas vezes esta diante de nós, e que somente na perda conseguimos sentir o verdadeiro sentido, a importância da presença do ente querido em nossas vidas. Como acontece com a personagem deste livro e com a autora que fundem em um único personagem “Paula Corrêa” e consequentemente a dor é inevitável, múltipla e avassaladora, porem o aprendizado, essa você vai sentir ao decorrer da leitura.
Assim como a vida, a morte também traz aprendizado, riqueza de sabedoria, como constataremos com a leitura do livro. E no final, as palavras, as frases e as metáforas se encaixam e começam fazer sentido, nos fazendo compreender que tudo faz parte do percurso natural, ainda que a morte pareça o final de tudo, a vida aqui, agora! Permanece seguindo... Tudo contribui para o crescimento e a elevação não apenas da própria autora, mas também dos leitores. Claro, cada um com suas vivências que submergem a suas experiências através de uma história de amor extremamente sublime e universal que é o “amor materno”, capaz de nos fazer mergulhar no labirinto do suicídio e nos salvar ao mesmo instante, retomando o suspiro e fôlego da vida, ainda que muito desses cenários, enredos e roteiros escrito por Paula sejam em uma São paulo frenética e turbulenta que nos movimentam a olhar para o nosso próprio mundo de maneira intimidadora capaz de nos transformar em pessoas excêntrica e egoístas, então que a autora na verdade lança a reflexão que não é a cidade, mas sim, as pessoas que alí moram, em seus mundinhos as tornam oque aparentemente nos faz acreditar serem as grandes centros urbanos o vilão de tudo isso.
Então, ao nos permitir entender a dor narrada em palavras subliminares somos teletransportado ao tempo e ao momento em meio cenários a entender personagens narrados ali, mas que pode ser aqui, lá, amanhã ou agora... Havendo a possibilidade do “Permitir” no sentido de ver tudo que esteja ao nosso lado! Próximo! E enxergar além do que os olhos nos permitem ver, é altamente provável que o leitor escolha suas histórias, sejam elas em palavras lentas ou rápidas, melodias compassadas ou ritmadas ou num simples audiovisual, o importante e se permitir a leitura para que venha a reflexão. O motivo é simples: nós todos começamos a nos permiti, conhecer uma história que não a nossa, a partir do momento em que nos deparamos com ela e nos identificamos.
E para tal façanha a capa intencionalmente, em geral, é o primeiro contato que o leitor tem com o livro a se permiti a leitura ou simplesmente a negar, pois se trata de uma escolha! Nesse momento o óbvio às vezes se torna o improvável, é que geralmente os títulos são escolhidos não porque se conhece o escritor ou a obra, e sim porque a capa tem o poder de chamar a atenção. Talvez aí, Paula tenha mergulhado entre tantas emoções e sensações se fazendo presente e constante na escrita, e ao retornar o fôlego constata que assim como o miolo, a diagramação, a capa, é tão importante como tal.
A figura da mãe segurando a mão de sua pequena filha na infância em um belo campo condiz com a beleza da narrativa do livro que pode atrelar a tantos outros títulos e histórias, mas não nos leva querer conhecer a profundidade desta em especial sem antes conhecer a trajetória de vida da autora. Então é quando passamos da capa que nos deleitamos diante o tema, a morte e o amor materno. Tratado com uma delicadeza, que instiga pagina a pagina descobrir o que vai acontecer. E ainda mais, ao chegarmos ao final da leitura e saber o que de fato aconteceu. É verossímil e traz a reflexão sobre a existência nessa vida.
Tudo o que Mãe Diz é Sagrado, publicada pela editora; LEYA BRASIL é um livro que fala sobre amor, mas que toca muito no saber amar. No aprendizado de amar alguém verdadeiramente, de compreender a vida e dar valor as pessoas que amamos e lutar por essas pessoas em vida. De se encantar com alguém, e querer sua felicidade, sem prendê-lo ou subjuga-lo a seus desejos egoístas e tão distantes do amor. Amar tem que ter liberdade, libertação, escolha, descoberta de si mesmo, doação ao outro... E tudo o que vem junto do amor é felicidade, mesmo que depois da morte.
Com personagens comuns, como nós, que cometem erros e acertos, decepcionam; pessoas que ajudam uma as outras com o frescor da ingenuidade sem querer nada em troca, outros que se deixam levar por suas ilusões, por sentimentos e pensamentos, mas que se desiludem e aprendem cedo ou tarde como manda a lei da vida. Personagens que vivem, amam... E personagens que trazem uma visão com a qual é impossível não refletir e aprender, como Cris (aquela pessoa que nos liga e que nos empresta um livro de poesia no momento que se tornara eterno) e seu companheiro fiel, seu cachorro (Astor). “Gostei muito desses dois personagens, pelas suas reflexões, atitudes”.
Assim como a autora, acredito que podemos amar alguém, mas que pouco a pouco, vamos aprendendo lidar com a dor da perda e assim podemos melhorar nosso amor, aceitando conceitos e nos inspirando para a melhora e para a alegria do outro. Amar é um ato divino. E tenho certeza de que autora Paula Correia; e volto a repetir, os leitores aprenderam muito mais com a experiência e leitura deste livro não ficção.
O livro nos faz acreditar que ainda podemos alcançar voos muito belos e cheios de aprendizado, pois sempre temos algo inacabado a ser restaurado; o amor paterno perdido, o casamento destruído, a partida de um filho antes mesmo de sair do ventre da mãe ou a partida da figura materna como se resume a frase de Paula em mais uma de suas entrevistas, está em ritmo de coletiva. “Minha mãe deixou algumas coisas inacabadas. Eu sou uma delas.”
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