Uma gestão de sorte e poucos milagres
Na época a sorte foi dupla ao se candidatar pela terceira vez em um período de escanda-los e macelas onde a expectativa da população acabou encobrindo sua inexperiência e o livrou do desgaste e exigentes pressões no inicio de seu mandato. Quando parecia que as finanças do município estavam no fundo do poço, fechou alianças e iniciava parcerias para obras gigantescas que lhe daria fôlego para fazer obras que possam levantar sua popularidade, mas não seria por muito tempo, uma vez que a sociedade espera mais que construções, deve-se ter também humanização.
Folha de TREVO para o prefeito, GATO PRETO para os munícipes. Canudos nunca esteve tão desdenhado. Ausente de constantemente de seu gabinete, é o que afirmar alguns moradores. o prefeito não vê os problemas que se acumulam. Pontos turísticos com aspecto de abandonados, lixo acumulado nas ruas da cidade, alto índice de violência em evidencia e o uso de drogas crescente. Têm mais, os poucos profissionais foram afastados de suas funções. Essa é a realidade que estampa nas faces dos canudenses que aflitos não conseguem esconder.
Esses fatores influenciaram o triste e lamentável posto que afirma Canudos entre as 100 piores cidades brasileiras para se viver em 2014. São dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Fundação João Pinheiro (FJP), nos quais se baseia o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Firjan anualmente publica um índice similar ao IDHM das Nações Unidas: o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) também monitora os níveis de desenvolvimento socioeconômico de todos os 5.565 municípios brasileiros em três diferentes áreas a saber: emprego e renda, educação e saúde.
Segundos alguns moradores que preferem não se identificarem desabafam para o Portal Comunicação em Pauta e revelaram: "A atual gestão vêm jogando por terra todos os avanços que os antecessores promoveram no município, votei nele e hoje não votaria! A região está abandonada. Pontos da cidade, como o Hospital Municipal Genário Rabelo (HMGR), falta remédios para os pacientes e as condições de trabalho são precárias, cancelamento de cirurgias por falta de anestésicos são fatores que levaram a saúde da cidade ao limite, no turismo o famoso Jorrinho estacionou no tempo. São pontos de referencias de extrema importância e de diferentes áreas e cercadas pelo abandono parcial, uma vez que existe, e o município paga caro para mante-los, afirma os munícipe entrevistados.
Já para ex-secretaria de Saúde, Gilma Soares Lima, "Todas as regiões do Brasil tem enfrentado dificuldades devido ao sub financiamento da saúde, aliado a baixa resolutividade. Em Canudos temos uma demanda crescente, mas existe uma incapacidade gerencial", afirma em seu discurso, e ressalta."A sociedade têm acompanhado e vêm cobrando o fluxo da Programação Pactuada e Integrada (PPI),e regulação. Sou Auditora da Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina (SMS), mas assim que posso acompanho as demandas da Rede da Bahia inclusive a de Canudos". Hoje graças a Deus e muita luta, Canudos faz parte do processo de Regionalização (PDR) da região norte, diz com muito orgulho Gilma Oliveira.
Refém dos movimentos e reivindicações dos funcionários contratados em alguns casos verbalmente, alegam não receber seus salários há três meses, o prefeito tomou algumas providências contraditórias afastando mais de 80% dos funcionários da área de saúde. E os poucos concursados seguem com vencimentos atrasados. Os servidores da categoria estão em terror, com indicativo de greve a qualquer momento.
"Sou concursada há 5 anos e recebo normalmente minhas 20hs aulas mês, mas quando se trata das outras 20hs aulas firmadas com a prefeitura em abril de 2013 através de contratos verbais, é isso mesmo, a atual gestão nos propões dar aula, mas os contratos são verbais, não assinamos nada! Ensino por amor a minha profissão, mas também pelo dinheiro é claro" afirma Verônica Muniz, e continua o desabafo,
"A grande questão não esta em pagar os honorários em atraso, minha revolta é a falta de comunicação e respeito com nós professores, cheguei ao ponto de pedir ao diretor da escola de ensino que me coloca-se cara a cara com o prefeito, mas isso não aconteceu"
Segundo Verônica, em abril de 2013 recebeu o convite da prefeitura verbalmente para lecionar por mais 20hs, aulas, além das outras 20hs como concursada totalizando ensinava no período de 40hs. Lecionou até dezembro do mesmo ano, mas em dezembro recebeu o equivalente 450 reais metade do valor referente ao mês, a mesma informou que recebeu orientações do secretário que a outro parte seria disponibilizado assim que inicia-se as aulas do ano seguinte. Essa não foi a realidade! A professora foi afastada por um período e retornou em novembro deste ano, já recebeu os valores de novembro e dezembro, mas continua sem receber os 450 referente mês de dezembro de 2013.
"Pode ser um, dois, dez ou 450 reais! Isso não importa, a questão aqui é o meu direito como munícipe e educadora" verbaliza indignada.
O secretário municipal de Educação, Edmílson Ferreira de Oliveira, informou que o pagamento dos professores contratados, concursados e comissionados, incluindo os contratados, serão efetuado e regularizado, em 2014.
"Foi realizado uma reunião com o setor pessoal, com "Gringo", e o setor jurídico, e os valores de pagamento já foram liberados para todos inclusive o de duas professoras que sempre nos procurou "Daniela e Fan", creio que como já estamos em dezembro já esteja tudo certo. Minha parte eu faço e todos sabem" finaliza Edmílson.
Canudos tenta superar esse problema desde sua mancipação em 1985, já que o município cresce em ritmo retardado e pouco evolui. Mais verbas e parcerias a prefeitura tem ganhado ao passar dos anos, porém, são poucas as ações e projeto que saem do papel. Para os canudense, a resposta é Vamos votar conscientes nas próximas eleições. A cidade, com Geo no comando, mostrou competências e até preparou vôos mais não saiu do lugar. É muita promessa pra massa e resto de pouca sorte do outro lado.
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