Debora Bloch deixa a discrição de lado e fala de amor, aborto e liberdad

Aos 52 anos, solteira há três, Debora Bloch fala a J.P sobre envelhecer diante de uma plateia, cirurgia plástica, a chatice que é usar óculos de leitura e até de beijo na boca – que para ela não é coisa do passado. Quando Debora Bloch chegava em qualquer festa na década de 1980, o som da voz de Cazuza cantarolando “pode seguir a tua estrela…” logo começava a embalar a pista de dança. O trecho é da música “Bete Balanço”, que dá nome a um dos primeiros filmes de sua carreira, lançado em 1984. Hoje, aos 52 anos, ela e suas pernas de quem fez anos de balé não deixam nada a desejar no quesito animação. Já seus pés, bem, andam firmes no chão – nada como a idade. Sem divar, enquanto era maquiada para este ensaio, aconselhou que não deixassem seu olho muito carregado, pois sabe que com ela não rola. Ao experimentar o figurino, mais opiniões sobre o que lhe cai bem, ou não: um vestido vermelho Cris Barros que na teoria funcionava, na prática, Debora achou que não. Sai o tal vestido, então. ...